quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O socorro de Nossa Senhora está vindo.
Nós estamos prontos para recebê-lo?

Procissão das velas em Lourdes
Procissão das velas em Lourdes



Nossa Senhora há de nos socorrer. A expressão em parte é verdadeira, e em parte é falsa. Pois na realidade Ela já começou a nos socorrer.

A definição dos dogmas da Imaculada Conceição e da infalibilidade papal, a renovação da piedade eucarística, tiveram seu prosseguimento nos fastos mariais dos pontificados subsequentes a São Pio X.

Nossa Senhora apareceu em Fátima sob Bento XV. Precisamente no dia em que Pio XII era sagrado Bispo, 13 de maio de 1917, deu-se a primeira aparição. Sob Pio XI, a mensagem de Fátima se foi espraiando suave e seguramente por toda a terra.

Nessa mesma ocasião, o 75º aniversário das aparições de Lourdes foi festejado pelo Sumo Pontífice com invulgar júbilo, tendo ele delegado o então Cardeal Pacelli para o representar nas festividades.

O pontificado de Pio XII se imortalizou pela definição do dogma da Assunção e pela Coroação de Nossa Senhora como Rainha do Mundo.

Nesse pontificado, o Emmo. Cardeal Masella, tão caro aos brasileiros, coroou em nome do Papa Pio XII a Imagem da Santíssima Virgem em Fátima.

São outras tantas luzes que, da gruta de Massabielle à Cova da Iria, constituem um fio brilhante.

E este artigo se detém em Fátima. Nossa Senhora delineou perfeitamente, em suas aparições, a alternativa. Ou nos convertemos, ou um tremendo castigo virá.

Veio a conversão? É só olhar em volta...

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

O grande momento histórico de Lourdes

O retorno do filho pródigo. Rembrandt Harmensz van Rijn (1606 – 1669). Museu do Ermitage, São Petersburgo.
O retorno do filho pródigo.
Rembrandt Harmensz van Rijn (1606 – 1669).
Museu do Ermitage, São Petersburgo.




Foi por certo um grande momento aquele em que o espírito embotado pelo vício do filho pródigo adquiriu nova lucidez, e sua vontade novo vigor, na meditação da situação miserável em que caíra, e da torpeza de todos os erros que o haviam conduzido para fora da casa paterna.

Tocado pela graça, encontrou-se, com mais clareza do que nunca, diante da grande alternativa. Ou arrepender-se e voltar, ou perseverar no erro e aceitar até o mais trágico final as suas consequências.

Tudo quanto uma educação reta nele implantara de bom, como que renasceu maravilhosamente nesse instante providencial.

Enquanto, de outro lado, a tirania dos maus hábitos nele se afirmava quiçá mais terrível do que nunca.

Deu-se o embate interno. Ele escolheu o bem. E o resto da história, pelo Evangelho o conhecemos.

Olhando para Nossa Senhora de Lourdes e considerando o estado deplorável da humanidade, uma pergunta assalta nosso espírito: o mundo não estará se aproximando de um momento semelhante?

De um lado há o torrente de pecado. Dispensa comentário.