terça-feira, 13 de setembro de 2011

18ª e última aparição ― quinta-feira, 16 de julho

Cerca de madeira posta por ordem das autoridades hostis à aparição
Cerca de madeira posta por ordem das autoridades hostis à aparição
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
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A última aparição aconteceu com um intervalo de algumas semanas em relação à anterior.

O chamado de Nossa Senhora surpreendeu Bernadette ao anoitecer, quando ela se encontrava em oração na igreja paroquial.

A Gruta tinha sido fechada com uma cerca de madeira, por ordem das autoridades hostis à aparição.

Bernadette passou então com sua tia Lucile e algumas amigas para o outro lado do rio Gave, diante da Gruta. Todas se ajoelharam e rezaram.

Após alguns instantes, as mãos de Bernadette afastaram-se em sinal de maravilhada surpresa, como por ocasião da quinzena de aparições.

Terminado o êxtase, e voltando à casa, ela confidenciou:
― “Eu não via a cerca nem o Gave. Parecia-me estar na gruta, na mesma distância das outras vezes. Eu via somente a Virgem”.

Esta última aparição ocorreu na festa de Nossa Senhora do Monte Carmelo.

Sintomaticamente, em 13 de outubro de 1917, depois do milagre do sol em Fátima, Nossa Senhora se mostrou revestida do hábito da Ordem do Carmo.


Foi a última despedida na Gruta. Santa Bernadette Soubirous somente voltaria a ver Nossa Senhora 21 anos depois, em Nevers, no dia 16 de abril de 1879, quando deixou esta terra de exílio para contemplá-la eternamente no Céu!




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terça-feira, 6 de setembro de 2011

17ª aparição — quarta-feira, 7 de abril


Luis Dufaur
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A Virgem chamou Santa Bernadette durante a noite de 6 de abril. Tendo-se espalhado que a vidente iria à Gruta, 1200 pessoas já a aguardavam quando ela chegou por volta das 6h.

O êxtase durou 45 minutos.

O Dr. Dozous e outros constataram durante 15 minutos o “milagre do círio”:

Bernadette juntou as mãos sobre o fogo de uma vela, como para protegê-lo do vento. A chama encostava na pele das mãos e saía entre seus dedos.

― “Está se queimando!”, bradou alguém. Mas a vidente prosseguia insensível.


O médico verificou depois que ela não tinha sofrido qualquer queimadura.



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terça-feira, 30 de agosto de 2011

16ª aparição — quinta-feira, 25 de março


Luis Dufaur
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A COROAÇÃO DAS APARIÇÕES


Durante 20 dias, Bernadette não retornou à gruta. Nesse período as curas iam se multiplicando. Ao mesmo tempo iam se arrefecendo as resistências do pároco.

Santa Bernadette voltou a sentir o chamado de Nossa Senhora nas primeiras horas da festa da Anunciação, 25 de março.

É a data que o eminente doutor marial São Luis Maria Grignion de Montfort considera a mais importante para os devotos e escravos da Santíssima Virgem.

Então ela foi à Gruta de Massabielle.

Esta foi, sem dúvida, a aparição culminante da série de Lourdes.

Como sempre, Santa Bernadette puxou o terço. Pouco depois entrou em êxtase. Ela própria nos conta o que se deu entre ela e Nossa Senhora.


“Depois dos quinze dias, eu lhe perguntei de novo seu nome, três vezes seguidas.

Ela sorria sempre.

Por fim ousei uma quarta vez, e foi então que ela, com os dois braços ao longo do corpo [como na Medalha Milagrosa], levantou os olhos ao Céu e depois me disse, juntando as mãos na altura do peito,

que ela era a Imaculada Conceição

“Então eu voltei de novo à casa do senhor pároco, para lhe contar que ela me tinha dito que era a Imaculada Conceição.

“Ele me perguntou se eu estava bem segura. Respondi que sim, e que para não esquecer essa palavra eu a tinha repetido durante todo o caminho”.

Santa Bernadette não sabia o significado de “Imaculada Conceição”, cujo dogma o Bem-Aventurado Papa Pio IX proclamara poucos anos antes, deixando prostrados os partidários da Revolução e empolgando os devotos de Nossa Senhora no mundo inteiro!

O pároco custou a conter as lágrimas.

― “Ela quer mesmo a capela”, murmurou Santa Bernadette.

A partir desse momento, o sacerdote mudou de atitude.


terça-feira, 23 de agosto de 2011

15ª aparição: última da "quinzena"

Lourdes, vitral da basílica superior

Luis Dufaur
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15ª aparição — quinta-feira, 4 março


A quinzena de aparições concluiu-se no dia 4 de março. Desta vez reuniram-se entre oito e vinte mil pessoas, segundo as versões. Havia avidez de um milagre.

O delegado de polícia revistou a gruta e as proximidades, à procura de alguma espécie de fogo de artifício que servisse para simular uma aparição, mas nada encontrou.

Santa Bernadette foi amparada por um grupo de guardas que continha a multidão. O êxtase durou quase uma hora, sem que acontecesse algo excepcional.

No fim, Santa Bernadette disse: “Oh, sim, Ela vai voltar. Mas agora já não é mais necessário que eu vá à gruta. Quando ela voltar, então será necessário que eu retorne à gruta. Ela far-me-á saber”.

* * *

A “quinzena” terminou assim.

Entretanto Nossa Senhora voltou a aparecer na gruta para Santa Bernadette em mais três ocasiões.

Foi nestas vezes que a série de manifestações extraordinárias de Nossa Senhora atingiu seu ponto culminante.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

14ª aparição: pároco zomba dos pedidos

Pároco de Lourdes, Pe Dominique Peyramale
Pe. Peyramale, pároco de Lourdes
na época das aparições
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14ª aparição — quarta-feira, 3 de março

Três mil pessoas se apinhavam em torno da gruta. Santa Bernadette rezou por muito tempo. Mas se levantou com os olhos repletos de lágrimas, e clamou: “Não me apareceu”.

No mesmo dia, após a aula, sentiu um convite interior de Nossa Senhora. Retornou à gruta, e desta vez A viu.

Bernadette cumpriu a ordem do pároco:

“Eu lhe perguntei seu nome, por parte do senhor pároco. Mas ela não fazia outra coisa senão sorrir. Voltando, fui à casa do senhor pároco para dizer-lhe que tinha cumprido a missão, mas que não tinha recebido outra resposta senão um sorriso. Então ele me disse que ela zombava de mim, e que eu faria bem de nunca mais voltar. Mas eu não podia me impedir de ir”.

Fechando a questão, o Pe. Peyramale orientou:

“Se a Senhora deseja realmente uma capela, que diga seu nome e faça florescer a roseira da Gruta”.

No inverno, isso equivalia a pedir um absurdo.


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

13ª aparição: Nossa Senhora pede uma capela e a procissão. Pároco não acredita

Procissão em Lourdes

Luis Dufaur
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13ª aparição — terça-feira, 2 de março

Nessa data, Bernadette teve só uma breve visão da Dama. Havia por volta de 1650 pessoas.

“Ela me disse que eu devia dizer aos padres para construir uma capela aqui”.

Santa Bernadette contou como cumpriu essa missão:
“Fui procurar o senhor pároco, para lhe dizer que uma Dama me tinha ordenado de ir dizer aos padres para construir ali uma capela. Ele me olhou um momento, e logo me perguntou num tom incomodado quem era essa Dama. Eu lhe respondi que não sabia. Então ele me encarregou de perguntar a ela o nome, e de voltar para lhe contar”.

“A Dama disse: ‘Devem vir aqui em procissão’” — contou a vidente ao pároco, Pe. Dominique Peyramale. Para o sacerdote, isso foi demais.


domingo, 7 de agosto de 2011

12ª aparição: única assistida por um sacerdote. Primeiro milagre


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12ª aparição — segunda-feira, 1º de março


Desta vez, o pai de Santa Bernadette acompanhou a filha à Gruta. Desde cedo, havia ali por volta de 1500 pessoas.

A pedido, a vidente tinha levado o terço de uma outra pessoa, mas na hora de rezá-lo a Dama lhe perguntou: “Onde está o teu terço?”. Bernadette tirou-o então do bolso. Sorrindo, a Virgem lhe disse: “Usai-o”.

A Santa repetia os gestos: comer ervas, beber e se lavar com a água da gruta. O povo começou a imitá-la, e se constatou que a água brotava cada vez mais límpida e abundante.

Entre os assistentes, por primeira e única vez esteve um sacerdote. Foi o Pe. Antoine Dezirat, que ignorava a interdição ao clero de comparecer ao local. Ele escreveu:
“Só Bernadette viu a aparição, mas todo o mundo tinha como que o sentimento de sua presença. [...] Respeito, silêncio, recolhimento, reinavam por todo lado. [...] Oh! como estava bom. Eu acreditava estar no vestíbulo do Paraíso!”.
Na noite daquele dia aconteceu o primeiro milagre. Catherine Latapie, grávida de nove meses, tinha paralisados dois dedos da mão direita.

O mal lhe impedia atender às necessidades do lar e dos filhos. Ela imergiu a mão na água e sentiu um grande bem-estar, com os dedos movimentando-se naturalmente!


quarta-feira, 27 de julho de 2011

10ª e 11ª aparições: Santa Bernadette manda os presentes imitarem seus atos de piedade

Fieis na Gruta

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26 de fevereiro — sexta-feira, nova proibição


Aproveitando a momentânea confusão, as autoridades baixaram um novo interdito de voltar à gruta. Nessa sexta-feira repetiu-se a cena do dia 22: havia 600 pessoas, mas Nossa Senhora não apareceu.

10ª aparição — sábado, 27 de fevereiro


Uma massa compacta de 800 pessoas aguardava Bernadette na Gruta por volta das 6:30h.

Por 15 minutos, Bernadette caminhou de joelhos e beijou o chão várias vezes.

Em seguida comandou a multidão por duas vezes, com gestos, para que repetisse aquele ato de penitência.

Só na segunda vez os presentes obedeceram.

A partir daquele dia, o chão e a pedra sagrada de Massabielle são cobertos de beijos de pessoas de todo o mundo.

11ª aparição — domingo, 28 de fevereiro


Caía uma chuva fina e constante, e fazia um frio terrível. Cerca de 1200 pessoas se encontravam na Gruta desde o amanhecer.

Bernadette chegou às 7h. Pôs-se de joelhos, rezou o terço e beijou a terra, enquanto um potente sopro pareceu passar sobre os presentes. Todos ou quase todos os espectadores se ajoelharam, rezaram e beijaram o chão com Bernadette.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

9ª aparição: Nossa Senhora manda se lavar na fonte e comer grama

A fonte de Lourdes hoje

Luis Dufaur
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9ª aparição — quinta-feira, 25 de fevereiro

 
A afluência de público atingiu aproximadamente 350 pessoas. Bernadette obedecia em êxtase às ordens da nobre Senhora, subindo até a gruta e beijando a terra com uma agilidade surpreendente.

Eis o que narrou a santa:


― “A Senhora me disse que eu deveria beber da fonte e lavar-me nela. Mas, como não a via, fui beber no Gave. Ela me disse que não era ali, e me fez um sinal com o dedo para ir à gruta, mostrando-me a fonte. Eu fui, mas só vi um pouco de água suja. Parecia lama, e em tão pequena quantidade, que com dificuldade pude colher um pouco no côncavo da mão. Eu me pus a arranhar a terra, até poder colhê-la, mas três vezes a joguei fora. Foi só na quarta vez que pude bebê-la, de tal maneira estava suja”.
Nossa Senhora ordenou também a Bernadette comer grama da gruta. “Ela me disse para comer da erva que se encontra no mesmo local onde eu fui beber. Foi só uma vez, ignoro por quê”.
Certa vez interrogada, ela explicou:

“A Senhora me levou a fazê-lo, com um movimento interior”.

Nossa Senhora pediu-lhe que se lavasse com aquela água: “Ide a beber da fonte, e lavai-vos ali”. Seu rosto ficou então enlameado.

A multidão não compreendia o que se passava, e começou a achar que a vidente estava louca. A cena, uma das mais transcendentais na história de Lourdes, num primeiro momento desiludiu a todos.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

8ª aparição: “Penitência, penitência, penitência!”

Santa Bernadette, foto tirada na casa do fotografo Dufour

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8ª aparição — quarta-feira, 24 de fevereiro

Aquele dia tinha afluído uma pequena multidão. O incrédulo delegado Jacomet estava aborrecido e hostilizou os presentes: “Como é possível que em pleno século XIX haja ainda tantos idiotas!” — exclamou. Os fiéis responderam com cânticos marianos.

Contou Jean-Baptiste Estrade, cobrador de impostos em Lourdes, que pouco tempo depois de ter entrado em êxtase, como alguém que recebe uma má notícia, Santa Bernadette deixou cair os braços, e abundantes lágrimas começaram a correr pela sua face.

Ela subiu de joelhos o aclive que precede a cavidade, osculando a cada passo o chão. Voltou-se depois em direção à multidão de 300 pessoas. Com a voz marcada pelos soluços, referiu à multidão o pedido de Nossa Senhora:

“Penitência, penitência, penitência!”; e “rezai a Deus pela conversão dos pecadores”; além da recomendação de “beijar a terra em penitência pelos pecadores”.

“Penitência, penitência, penitência” — lembremos que em Fátima, em 1917, Nossa Senhora faria ainda um derradeiro apelo, em termos ainda mais cogentes e dramáticos.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

7ª aparição: Nossa Senhora dá três segredos

Dr. Pierre Dozous, único médico testemunha material das aparições contatou que Santa Bernadette estava perfeita de saúde física e mental
Dr. Pierre Dozous, único médico testemunha material das aparições
contatou que Santa Bernadette estava perfeita de saúde física e mental
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7ª aparição — terça-feira, 23 de fevereiro




Cerca de 150 pessoas foram até a Gruta por volta das 6 h.

O médico municipal, Dr. Pierre Dozous, de início um cético em relação às aparições, relatou:
“Eu consegui me posicionar muito perto de Bernadette Soubirous. [...]

“Ela fazia continuamente reverências graciosas e respeitosas em direção ao nicho. [...]

“Logo apareceram no seu rosto as mutações de que me tinham falado, refletindo precisamente a visão que ela tinha. [...]

“Parecia quase ver-se o que a criança via. [...]

“Tudo com uma verossimilhança que a maior das atrizes não conseguiria atingir. [...]

“Eu me inclinei perto dela e medi seu pulso: era quase normal. [...]

“Para ir mais fundo, observei os reflexos dos olhos. Também ali não apareceu anomalia alguma. [...]

“O vento soprava forte. Por vezes apagava o círio.

“Ela percebia e levava o círio para trás, para que o acendessem, sem afastar o olhar da gruta. Enquanto a observava, eu tinha a impressão de que ela sabia muito bem o que se passava em volta dela”.

O Dr. Dozous, na realidade, tinha sido industriado para elaborar um relatório provando que a vidente era doente, mental ou fisicamente.

Ele acabou elaborando um diagnóstico por escrito que atestava um estado de saúde inteiramente normal de Santa Bernadette durante a aparição.

Depois, o mesmo médico escreveu livro laudatório dos acontecimentos até o ponto de cair em exageros.

Naquele dia, Nossa Senhora confiou três segredos a Santa Bernadette.

“Ela me deu três segredos que me proibiu de contar”, disse Santa Bernadette. Ela jamais os revelou.

Interrogada, explicou: “Eles só se referem a mim, não são nem sobre a Igreja, nem sobre a França, nem sobre o Papa”.



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quarta-feira, 29 de junho de 2011

5ª e 6ª aparição

Gruta de Lourdes
Luis Dufaur
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5ª aparição — sábado, 20 de fevereiro: Nossa Senhora revela uma oração especial para Santa Bernadette

Bernadette chegou a Massabielle por volta das 6:30h.

Desta vez, havia cerca de 30 testemunhas. Teve um êxtase de 40 minutos.

Voltando para casa com sua mãe, confiou-lhe que a Senhora “teve a bondade de ensinar-lhe, palavra por palavra, uma oração somente para ela”. Ela a rezou todos os dias de sua vida, sem nunca revelá-la.

6ª aparição — domingo, 21 de fevereiro: Nossa Senhora pede rezar pelos pecadores. A polícia proíbe voltar

A Dama se apresentou a Bernadette pela manhã, por volta das 7:10h. Cerca de 100 pessoas estavam no local.

A privilegiada vidente escreveu: “Esta rainha misericordiosa me disse também para rezar pela conversão dos pecadores. Ela me repetiu várias vezes essas mesmas palavras”.

Santa Bernadette repetiu que em mais de uma vez Nossa Senhora “disse-me também que não me prometia tornar-me feliz neste mundo, mas no outro”.

Dominique Jacomet, delegado que proibiu Bernadette de voltar na Gruta
O delegado DominiqueJacomet
proibiu Bernadette de voltar na Gruta
A cidade Lourdes entrou em alvoroço.

Circulavam as mais dispares interpretações sobre quem ou o quê era essa Dama de branco.

Os anti-católicos não suportavam a retomada do fervor católico.

À tarde, o delegado de polícia Dominique Jacomet submeteu a vidente a um grosseiro e ameaçador interrogatório, exigindo-lhe que se retratasse, sob pena de prisão.

Bernadette não se intimidou e respondeu com segurança, desmontando suas ciladas.

No fim do interrogatório, o policial a proibiu de voltar à gruta.

O pai da vidente cedeu à pressão, e também proibiu.

Segunda-feira 22 de fevereiro: não há aparição

Nesse dia, soldados foram postos para vigiar os movimentos da vidente, prontos a prendê-la caso regressasse à Gruta de Massabielle.

O apelo interior foi contudo mais forte, e à tarde ela ali acorreu. Esta sua decisão foi confirmada em confessionário pelo Pe. Pomian.

Mas Nossa Senhora não apareceu, e Bernadette parecia desfeita: “Não sei no que eu faltei a esta Dama”.

Entrementes, no fim do dia a cidade estava agitada contra a interdição policial. O prefeito achou melhor suspender a proibição.


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quarta-feira, 22 de junho de 2011

4ª aparição: no primeiro dia da quinzena

A gruta de Lourdes no século XIX

Luis Dufaur
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4ª aparição — sexta-feira, 19 de fevereiro


Santa Bernadette não escreveu pessoalmente o relato da quinzena de aparições que começou nesse dia.

Redigiu apenas uma relação geral dos ditos e pedidos mais importantes de Nossa Senhora.

Por isso, a partir deste ponto, a narração é uma composição de palavras da vidente e fatos testemunhados pelos presentes.

A 4ª aparição foi silenciosa. Bernadette “saudava com as mãos e a cabeça. Dava gosto vê-la. Era como se na vida toda não tivesse feito outra coisa que não fosse aprender a fazer esses cumprimentos”, testemunhou Josèphe Barinque, uma vizinha.

Bernadette tinha um círio bento acesso. Este gesto, copiado em seguida pelos que assistiam às aparições, inspirou o costume atual de levar velas e acendê-las diante da gruta.

Nesta quinzena, Nossa Senhora foi ensinando a forma de devoção que Ela queria que se praticasse em Lourdes.

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Nossa Senhora pede a Santa Bernadette ir 15 dias à Gruta: a "quinzena"

Santa Bernadette, 1864, Dufour
Na terceira aparição Nossa Senhora falou por vez primeira a Santa Bernadette. E lhe pediu voltar quinze vezes.

Santa Bernadette atendeu escrupulosamente o pedido de Nossa Senhora. Ela voltou regularmente durante quinze dias consecutivos à gruta.

É a chamada “quinzena”, a qual, aliás, foi bastante perturbada. Com efeito, sabendo das aparições, um grupo de figuras políticas, juízes, o chefe da polícia e outras personalidades, reunidos em associações anti-católicas empenharam-se em proibir que a jovem Bernadette fosse ao local nas datas pedidas pela Mãe de Deus.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

3ª aparição: Nossa Senhora fala pela primeira vez

Segundo Santa Bernadette esta imagem, hoje no 'cachot' é a que melhor representa a Nossa Senhora nas aparições
Segundo Santa Bernadette esta imagem,
hoje no 'cachot' é a que melhor representa
a Nossa Senhora nas aparições
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3ª aparição — quinta-feira, 18 de fevereiro


As duas primeiras aparições transcorreram no silêncio. Nossa Senhora nada falou. Ela só revelaria seu nome no fim das aparições.

Foi só na terceira ocasião que Ela disse uma coisa para Santa Bernadette. Eis como própria santa contou:

“Ela só me falou na terceira vez.

“Foi na quinta-feira seguinte: Fui ali com algumas pessoas importantes, que me aconselharam a pegar papel e tinta e lhe pedisse que, se tinha algo a me dizer, que tivesse a bondade de colocá-lo por escrito.

“Tendo chegado lá, comecei a recitar o terço. Após ter rezado a primeira dezena, vi a mesma Dama. Transmiti esse pedido à Senhora.

“Ela se pôs a sorrir, e me disse que aquilo que tinha para me dizer, não era necessário escrevê-lo. Mas perguntou-me se eu queria conceder-lhe a graça de voltar ali durante quinze dias. Eu lhe respondi que sim”.

Segundo Santa Bernadette, Nossa Senhora aparecia tal qual é representada na Medalha Milagrosa, mas sem os raios que saem das mãos.

Na igreja paroquial havia uma imagem assim e Santa Bernadette disse que era como ela. A imagem encontra-se hoje exposta à veneração de todos no “cachot” (foto ao lado).


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