quarta-feira, 24 de maio de 2017

Em Nevers: o corpo incorrupto de Santa Bernadette Soubirous

Nevers: placa explica o estado do corpo de Santa Bernadete
Nevers: placa explica
o estado do corpo de Santa Bernadete
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




O corpo de Santa Bernadette se encontra milagrosamente incorrupto com as articulações flexíveis.

Apenas uma ligeira camada de cera foi passada no rosto para evitar a formação de mofo.

Ele está exposto na capela do convento de Saint-Gildard, em Nevers, onde ela faleceu, numa preciosa urna de cristal e metal dourado.

Clique para ver onde fica Nevers

Ali, envolvido de imponderáveis sobrenaturais, pode ser visto e venerado por qualquer fiel, como aparece no vídeo abaixo.

A inscrição reproduzida na foto ao lado se encontra em Nevers, na mesma capela do corpo da Santa, e diz:

O corpo de Santa Bernadette repousa nessa capela desde 3 de agosto de 1925.

Ele está intacto e “como se estivesse petrificado” segundo foi reconhecido pelos médicos juramentados e pelas autoridades civis e religiosas por ocasião das exumações de 1909, 1919 e 1925.

O rosto e as mãos, que escureceram no contato com o ar, foram recobertos com ligeiras camadas de cera, moldadas segundo os modelos recolhidos diretamente.

A posição inclinada para o lado esquerdo foi assumido pelo corpo no túmulo.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

O que sente um miraculado na hora do milagre? - 3

Jean-Pierre Bély: seu médico era ateu e acabou se convertendo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






continuação do post anterior: O que sente um miraculado na hora do milagre? - 2



 Jean-Pierre Bély prossegue seu relato

“À tarde, conduziram-me de maca à cerimônia de encerramento da peregrinação. Lá, fui dominado por uma vontade irrefreável de me levantar e de caminhar. Mas, vendo em torno de mim todos os outros doentes de maca, tive medo de chocá-los. Desde aquele momento, decidi agir discretamente”.

“Naquela noite fui acordado delicadamente. Senti que alguém me tocava. Julguei que era a enfermeira da noite, que queria colocar-me o cobertor. Então acordei e não vi ninguém. Ouvi o sino da Basílica tocar três vezes. Mais tarde, interroguei a enfermeira sobre o fato, mas ela disse não se lembrar de me ter coberto durante a noite...

“Comecei então a relembrar todos os acontecimentos da peregrinação, quando me veio uma idéia inesperada, e que se apresentou a meu espírito como uma ordem, um convite: 'Levanta-te e caminha!' Eu julgava estar imaginando coisas; além disso, levantar-me em plena noite, quando eu não tinha nenhuma necessidade! Eu estava bem aconchegado e não sentia nenhum incômodo... Virava-me na cama, tentando afastar essa idéia de meu espírito. Fechei os olhos, tentando voltar a dormir. Mas era impossível. O apelo voltava, mais insistente, mais premente que a primeira vez. Tudo isso me deixava mal à vontade... Virava-me e revirava-me no leito... O apelo tornou-se firme. O que eu ouvia não eram palavras, mas era como se alguém me falasse sem dizer palavras. É difícil explicar. 'Vamos, levanta-te, é a hora, caminha!'” ( )

quarta-feira, 3 de maio de 2017

O que sente um miraculado na hora do milagre? - 2

Jean-Pierre Bély descreveu com pormenor o milagr
Jean-Pierre Bély descreveu com pormenor o milagre
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






continuação do post anterior: O que sente um miraculado na hora do milagre? - 1



Sem dúvida, em cada caso as impressões variam muito em função das doenças e das situações.

Contudo, a descrição de um dois últimos milagres de Lourdes oficialmente reconhecido pela Igreja chega até nós com detalhes que arrepiam, comovem e inspiram uma reflexão.

Em 1987, Jean-Pierre Bély era um paraplégico em fase terminal. Hoje esbanja saúde. Ele descreveu sua miraculosa cura nos mínimos detalhes, com uma singeleza tocante.

Bély mora em La Couronne, perto de Angoulême, no interior da França. Na entrada da sua casa, uma gruta de Lourdes em miniatura recebe o visitante.

A mobília é discreta e tradicional, típica da pequena burguesia provinciana. Há uma imagem de Nossa Senhora e duas fotos: uma de Santa Bernadette e outra de Santa Teresinha. Tudo está arranjado despretensiosamente.